Você meu amigo
aqui seria seu poema,
mas o papel ficou comigo,
creio que não há problema.
Você vem lá de muito longe
lugar que tem que sair cedo.
Se chove e eu tô sem galocha,
problema seu: eu fico e bebo!
Mas não me venha com papo de brocha,
de chifre, Rio ou coisa assim.
Você também já pisou na bola,
o jeito é rir sem fim!
Mas o que te falo agora,
falo sem encontrar a Sueli,
no papel do menino que chora
prá eu comprar amendoim.
Esse papo mais não rola,
escrevi sem precisão.
Fiz isto somente para,
que mesmo sem Maria Clara,
pudesse mostrar para um cuzão
que sem uma ideia mara
em alguns minutos eu fazia
em qualquer papel de pão
um lembrete para um amigão
que palavra sentida é poesia!
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